Estrias – o que você precisa saber

Elas aparecem muitas vezes de mansinho, como quem não quer nada e, de repente… Tomam conta de todo o território da pele, que antes era toda lisinha, e de repente, surgem na cintura, coxas, bumbum, atrás dos joelhos, nos braços, costas, seios, etc, etc… A pele esticou e…Tá lá a maledeta estria! Muitas delas surgem na adolescência (no chamado período do estirão), outras quando a balança pesa, na musculação excessiva (cuidado meninos), outras aparecem durante a gravidez ou logo no período pós-parto. Apesar do efeito sanfona estar geralmente presente na causa do problema, o que determina mesmo o seu aparecimento é a genética. Portanto, se sua mãe tem… #aculpaésempredamãe.

Para simplificar existem basicamente 2 tipos de estrias, que podem surgir em seguida uma da outra ou não:

Estrias arroxeadas: geralmente são lesões novas, muito vascularizadas e com relevo, geralmente respondem melhor ao tratamento;

Estrias brancas: quando a estria já está estabilizada e é muito pouco provável que ela mude de aspecto, geralmente são mais finas que o tecido da pele, dificilmente desaparecem.

Como evitá-las? Infelizmente fatores genéticos e hormonais podem acelerar o surgimento das estrias, mas vão aí algumas dicas para evitar seu (terrível!) aparecimento:

Controle seu peso #sempre;

Pratique atividades físicas #nadadepreguiça;

Alimente-se bem #vocêéoquevocêcome;

Mantenha a pele hidratada com cremes apropriados #cuidese;

Evite roupas apertadas, que dificultem a circulação local #nuncasaidemoda;

Evite o sol, porque favorece ao envelhecimento da pele #usefiltrosolar.

Como tratá-las? Ainda não existe um tratamento que resolva o problema em 100% das vezes. Isso depende do tipo das estrias e há quanto tempo elas estão presentes na pele. Portanto, quanto mais cedo você procurar tratar as estrias, melhor será o resultado.

Os principais tratamentos, digo aqueles em que há trabalhos científicos que comprovam sua segurança e eficácia, são:

Formulações com ácido retinóico e alfahidroxiácidos: mesmo o tratamento em casa deve ser feito de preferência com acompanhamento médico. Altas concentrações desses ácidos promovem a restauração do colágeno e da elastina. A aplicação é feita durante a noite, antes de dormir, no local exato da estria. Qualquer exposição solar durante o tratamento está contra-indicada!

Peelings: já falei sobre peelings aqui no blog. Feito por um profissional experiente, é um método seguro, indolor e eficaz na maioria das vezes, mesmo nas estrias brancas.

Microdermoabrasão: provoca uma esfoliação acentuada no local, estimulando a formação de novas fibras de colágeno. A aplicação deve ser cautelosa em peles morenas! Costuma ser dolorida e, muitas vezes, é necessário anestesia local.

Subcisão: essa técnica utiliza uma agulha especial que é introduzida na estria, liberando a fibrose local e estimulando o preenchimento da depressão (técnica também empregada no tratamento da celulite). Está indicada principalmente nas estrias brancas.

Luz Intensa Pulsada: tem melhores resultados quando empregada nas estrias avermelhadas por serem muito vascularizadas, pois a luz destrói esses vasinhos, além de aquecer o colágeno melhorando o aspecto da pele.

Laser Fracionado Ablativo (Laser de Co2): excelente resultado para as estrias vermelhas e brancas. É um método doloroso, que requer anestesia local. Para melhores resultados, procure sempre um profissional experiente, pois os resultados de laser dependem de quem está operando a máquina.

Lembre-se: todos os tratamentos têm como objetivo diminuir a largura da estria, melhorar sua coloração e estimular a regeneração celular. Muitas vezes é necessário associar mais de um método para se chegar ao efeito desejado. E mesmo assim os resultados podem não alcançar a sua expectativa. Portanto procure um médico dermatologista para definir o melhor tratamento para o seu caso, porque só ele está apto e treinado para realizar o melhor tratamento.

Bjs!

Leave a Reply